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quinta-feira, 10 de março de 2011

Liberdade Para os Vícios


Esta semana, eu e milhares de amigos espalhados pelo mundo, estamos a debater um assunto muito complexo da natureza humana: os vícios. E são tantos os vícios espalhados por aí,  que parecem criados sob encomenda para todos os tipos de pessoas... Quando ouvimos a palavra vício vem à nossa mente imagens de cigarros, drogas, bebidas... Nosso cérebro processa automaticamente as informação e traz à tona os mais comuns tipos de vícios acariciados pela humanidade a muitos e muitos anos. Esses, embora sejam os mais comuns (eu mesmo fui fumante durante mais de dez anos e adorava uma biritinha), não são os únicos vícios que nos impedem de viver em sociedade de forma mais saudável.

Assim como o mundo evolui, infelizmente tudo aquilo que é ruim, pode tornar-se pior. Hoje temos uma série de vícios virtuais: desde a compulsão por acessar páginas de redes sociais na expectativa de ver novos recados de amigos que na verdade nunca foram e nunca serão amigos reais; jogos onde os internautas não precisam nem pegar o dinheiro e colocar na mesa para perdê-lo; até ao consumo de pornografia, seja por meio de visualizar filmes (disponíveis para todos os gêneros imagináveis e inimagináveis) ou salas de bate-papo onde pessoas procuram ver e mostrar-se através de câmeras instaladas nos computadores.

Existe o vício da agressão, que insiste em destruir lares dia após dia... Quantos casamentos arrastam-se com mulheres infelizes que apanham todas as noites do marido, que após vê-la caída sem forças para levantar-se olha nos seus olhos e promete que aquilo não se repetirá mais?

Existe o vício da falta de educação, aquele que nós vemos sempre que entramos sendo empurrados em um transporte público um pouco mais cheio e olhamos para os assentos preferenciais, destinados a idosos, gestantes e deficientes; e nestes estão sentados jovens fingindo dormir, enquanto os que deveriam ser beneficiados sofrem expremidos no meio de outros que pensam: "Fazer o que?".

O vício do trabalho que faz com que crianças cresçam sem que as mães e pais estejam presentes assistindo este processo, observando as mudanças dos filhos apenas ao notar que ao invés de um brinquedo, agora eles querem o ingresso para ver aquela banda que vai tocar no Estádio do Morumbi com todos os amigos da classe que vão também.

São tantos os vícios que eu poderia lista-los por inúmeras horas. Porém, o mais importante é identificarmos como podemos descobrir os nossos vícios; como eles estão interferindo ou podem vir a interferir nas nossas vidas e, como podemos vencê-los.

Eu, pessoalmente, para vencer os meus vícios, escolhi olhar para cima e buscar forças que estão além daquilo que eu posso conseguir por mim mesmo. A minha força para vencer qualquer coisa que me faça mal vem de um relacionamento com Deus. Se o vício é justamente a relação entre a pessoa e o objeto de desejo, livrar-se deste mal também exige um relacionamento com algo maior e melhor.

Existem pessoas que para parar de fumar, trocam o cigarro por uma bala, um chiclete. Eu decidi olhar para Jesus, e mesmo com todas as minhas fraquezas e quedas, sei que Ele está pronto a me ouvir, me acalmar na hora do desespero, me ajudar a ser alguém melhor e me libertar de todas as prisões que eu mesmo me coloquei ou que a vida fez o favor de colocar-me.

Relacionamento com Deus, eis a solução para vencer todo e qualquer tipo de vício, pois como disse certo homem instruído e inspirado: "Posso tudo nAquele que me fortalece!"

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